Transmitindo paz e espiritualidade, um Jardim
Japonês nos vislumbra com suas cores, formas e texturas. Embora tenha todo um
contexto religioso e filosófico, os elementos de água, pedras, plantas e
acessórios também fazem parte desse conjunto.
A cultura Japonesa encara o paisagismo
como uma forma de arte elevada, pois em um pequeno espaço, se expressa a
essência da natureza de forma harmoniosa.
Provenientes da China, antes do século VI
os primeiros modelos de jardins eram motivos de divertimento das altas classes.
Eles eram construídos para contemplar a natureza através das estações do ano,
começando assim a desenvolver característivas próprias com destaque em arranjos
de pedra.
Levando em conta alguns aspectos e
elementos básicos, podemos criar nosso próprio Jardim e Lago Japonês. São eles:
- Sakura ou Cerejeira
ornamental – conhecida como a flor da felicidade, tem lugar importante na
cultura japonesa. De março a abril, o povo festeja o Hanami para comemorar a floração
dessas árvores.
- Momiji – Gari ou Acer
Vermelho – revela um aspecto melancólico e reflexivo da personalidade japonesa.
- Lanternas de Pedra – com pontos de luz
distribuídos estrategicamente, induzem à concentração, adicionando o místico,
tradição e espiritualidade.
- O Lago e as Carpas- sua água
representa a vida, e nele vivem as Carpas. Símbolo de fertilidade e prosperidade.
- Taiko Bashi ou Ponte – um caminho
ou uma ponte dentro do jardim representa uma evolução à um nível superior em
termos de amadurecimento e auto – conhecimento.
- Bambu – sua flexibilidade
e força nos conduz a capacidade de adaptação e mudança.
- Pedras e Cascatas – são o
centro do jardim. A pedra colocada na vertical representa a figura do pai e na
horizontal, a mãe, de onde brota a água. Outras pedras distribuídas em torno do
lago e pela vegetação simbolizam os descendentes.
- Adornos – o sino de vento
e os macacos de cerâmica trazem o som da natureza e a felicidade, sendo fixados
nos bambus. Estes, são amarrados e tem seu crescimento direcionado para que a
planta se curve em direção ao lago como sinal de reverência.
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